domingo, 22 de janeiro de 2012

Conservação da Vida Cristã

Salomão aconselha aos seus leitores a terem uma vida de santidade: "Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça" (Ec 9:8). O óleo refere-se à luz: "Porque a coroa do óleo da unção de seu Deus está sobre ele" (Lv 21:12).

A luz que brilha da face de um cristão não deve ser obscurecida pelo pecado, prejudicando a sua comunhão com Deus.

"Vestes brancas e óleo sobre a cabeça são sinais de alegria e refere-se à vida santificada. Apocalipse 3:5 diz: "O que vencer será vestido de vestes brancas". Isto fala do revestimento espiritual que Deus dará aos que, fiel e puramente, se mantêm livres da contaminação do mundo (Is 1:8).

Sendo santo em sua natureza essencial, Deus espera que seus filhos também sejam santos (1ª Pe 1:15,16). Em Cristo está nossa sabedoria, justiça, santificação e redenção (1 Co :30).

Segundo o apóstolo Paulo, a santidade pode e deve ser aperfeiçoada: "Purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus (2ª Co 7:1). Os crentes são "raça eleita, sacerdócio real e nação santa" (2 Pe 2:9).

Muitos pensam que santidade é sinônimo de severidade, no entanto Deus não proíbe alegrias e prazeres, desde que esses não os impeçam de serví-lo com integridade. Salomão atestou este fato ao dizer: "Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas essas coisas Deus te pedirá contas" (Ec 11:9).

Deus requer apenas que desfrutemos do prazer e da alegria com responsabilidade e santo temor (Hb 12:28).

Paulo enfatiza o caráter tríplice da santificação ao escrever: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda do nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Ts 5:23). A santificação será terminada nos remidos, envolvendo-lhes o corpo, a alma e o espírito, ou seja, o homem inteiro.

I. VESTES ALVAS SIGNIFICAM VIDA SANTA.
- O que torna as nossas vestes alvas é o perdão que recebemos de Deus – (Isaías 1:18).
- Jesus sempre teve suas vestes alvas, ele jamais pecou – (Mateus 17:1-2; Marcos 9:3).
- O que nos purifica de todo o pecado é o sangue de Jesus (I João 1:7).
- Nossa santidade vem somente de Deus, Ele é quem nos santifica (João 17:17).
- A vontade de Deus é que tenhamos estilo de vida santa (I Tess. 4:3-7)
- Somos chamados para vivermos uma vida íntegra e santa (Gênesis 17:1; I Tessalonicenses 4:3-7).

II . VESTES SUJAS SIGNIFICAM PECADO
- O pecado nos separa de Deus (Isaías 59:1,2; Romanos 3:23).
- O que mancha as nossas vestes é o pecado. Exemplo: o Sumo Sacerdote Josué estava trajando vestes sujas... (Zacarias 3:1-7)
- Jesus fez um diagnóstico da igreja de Sardes, e disse que poucas pessoas não tinham contaminado suas vestes (Apocalipse 3:1-5).
- Jesus declarou que os membros da igreja de Laodicéia estavam nus diante d’Ele, e estavam tão cegos que não percebiam a nudez espiritual em que se encontravam (Ap 3:14-18).
- Na segunda vinda de Jesus só entrarão nas bodas com Ele os que estiverem trajando vestes alvas (Mt 22:1-13).
- No último dia quem estiver com as vestes inadequadas (sujas) será lançado no inferno (Mt 22:11-13).

III. OS QUE TÊM VESTES ALVAS SÃO BEM-AVENTURADOS.
- São felizes porque andam em santidade.
- Vestes alvas são os atos de justiça dos santos (Ap 19:6-9).
- O que torna as nossas vestes alvas é o sangue de Jesus, e é o que garante a nossa morada com Deus (Ap 22:14).
- Os que lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro habitarão no céu para sempre (Ap 7:9-17).

O Senhor Jesus tirou nossas vestes manchadas pelo pecado e nos vestiu com vestes de justiça; a vida velha já passou... Somos novas criaturas em Cristo Jesus (Colossenses 3:8-10, 12).

Em todo o tempo sejam alvas as tuas vestes.

IV. O ÓLEO SOBRE A CABEÇA
A) O óleo representa a presença e a unção do Espírito santo de Deus sobre a nossa vida. O sábio Salomão estava ensinando ao seu filho que se ele quisesse fazer um bom governo, com êxito, com acertos e com sucesso, necessitaria do Espírito santo de Deus.

Não podemos realizar nada que agrade a Deus sem a presença do Espírito santo para nos dirigir (Lc 12:12 "pois naquela hora o Espírito Santo lhes ensinará o que deverão dizer”; Jo 16:13"Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir" ).

B) O óleo sobre a cabeça aponta para a dependência do Espírito santo, Ele precisa ser o centro de comando e consulta. E para isso precisamos desenvolver um relacionamento com Ele diariamente. O conselho do sábio é para manter o óleo sobre a cabeça em todo tempo assim como a vestimenta, e, isso aponta para alguns princípios que precisamos aprender como filhos de Deus.

B.a. Óleo sobre a cabeça. Esse era uma espécie de óleo perfumado usado em ocasiões de festas. Significa que precisamos ter sobre nossas vidas o bom perfume de Jesus Cristo em nós. Levar aonde formos um ambiente agradável, introduzirmos o perfume da presença de Cristo em todos os lugares por onde passarmos.

B.b. Óleo sobre a cabeça. Fala de autoridade e submissão espiritual (Sl 23:5"Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos. Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice" ).

O Espírito santo vem em primeiro lugar sobre a cabeça que é uma figura de comando e governo, pois aponta para o sacerdócio (Sl 133:2 "É como óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce pela barba, a barba de Arão, até a gola das suas vestes").

Todo aquele que quiser ser cabeça, ser um ministro de Deus, ser governo precisa ter sobre sua vida a cobertura e a unção do Espírito santo. O Espírito santo nos ensina a exercermos a autoridade quando for preciso e a nos submetermos em obediência quando for necessário.

B.c. Óleo sobre a cabeça. Fala de direção, de comando e de liderança. Não podemos liderar com sucesso se não tivermos ajuda e direção do Espírito santo. Não podemos exercer o sacerdócio seja familiar ou ministerial com êxito, se não estivermos cheios do Espírito santo.

B.d. Óleo sobre a cabeça. Fala de mudança da mente e de renovação da fé. Isto é, uma capacitação para romper com os laços da morte e da derrota (Sl 92:10 "Tu aumentaste a minha força como a do boi selvagem; derramaste sobre mim óleo novo" ).

Quando estamos cheios do Espírito Santo, somos capazes de operar na força do sobrenatural (Sl 18:32-34 "Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho. Torna os meus pés ágeis como os da corça, sustenta-me firme nas alturas. Ele treina as minhas mãos para a batalha e os meus braços para vergar um arco de bronze").

B.e. Óleo sobre a cabeça. Representa a nossa legitimidade diante do mundo e diante dos demônios. Todos os ungidos eram respeitados pelos outros. Tanto pelo povo comum, como por outros reis.


Se tivermos essa unção sobre a nossa vida, seremos respeitados pelos principados e pelas potestades.

Para manter nossas vestes físicas exige um grande trabalho, imagina para mantermos nossas vestes espirituais sempre brancas como a neve! É necessário estarmos sempre vigilantes, pois o nosso adversário está ao nosso derredor, bramando como um leão tentando nos tragar, tentando achar alguma brecha em nós para nos acusar e para que nossas vestes estejam de alguma forma manchadas.

E o que faz separação entre nós e o nosso Deus é o pecado. E querido (a), se não estivermos santificando as nossas vidas, em oração constante, buscando dentro da Palavra do Senhor, acabamos cometendo alguns deslizes, que mancham as nossas vestes.

Mas nesse dia, o Senhor te adverte a estar mais atento, pois aquele que está de pé, precisa cuidar para não cair. Não existem super homens e super mulheres imunes ao pecado.

Existem verdadeiros cristãos que buscam levar uma vida em obediência constante ao Senhor!

E além de vestes brancas como a neve, o óleo que representa a unção de Deus, a Presença do Espírito Santo, não pode faltar na tua vida! A Palavra do Senhor, nos diz em Isaías 10:27b “ o jugo é despedaçado por causa da unção”!

Aleluia! Essa presença maravilhosa do Espírito Santo em sua vida te faz como um poderoso instrumento nas mãos do Senhor para ministrar a salvação e libertação aqueles que se encontram aprisionados nas garras do inimigo! Glória a Deus!

Viva uma vida de oração, busca, consagração, santificação, entrega ao Senhor dia após dia! E se porventura, as suas vestes encontram-se manchadas nesse dia, ore ao Senhor e peça a Ele que santifique a sua vida, que perdoe os seus pecados e te faça viver em novidade de vida, pois sem santificação ninguém verá ao Senhor (Hb 12:.4)

Que o Senhor nos abençoe e nos gude em nome de Jesus, amém!

sábado, 14 de janeiro de 2012

A Morte dos Mártires

Como foram a Morte dos Apóstolos de Jesus, nunca se perguntou isto?

ANDRÉ Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”.
André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2).
O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.


BARTOLOMEU Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.


FILIPE Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.


JOÃO O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21) o único que permaneceu perto da cruz (João 19.26-27). O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Apocalipse 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos.


JUDAS TADEU Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14:22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.


JUDAS ISCARIOTES Filho de Simão, traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se em seguida.(Mateus 26:14-16; 27:3-5).


MATEUS Filho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.


MATIAS Escolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1.15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.


PAULO Israelita da tribo de Benjamim (Filipenses 3.5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70 (Atos 8.3; 13.9; 23.6; 13-20).


PEDRO Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo”(Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4).
Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero.
Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.


SIMÃO, o Zelote Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado.


TIAGO, O MAIOR Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia, Paulo Mori – Bacharel Teologia - Licenciado Filosofia, Pedagogia – Pós Graduado Docência do Ensino Superior – Técnico Eletronico pescador (Mateus 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.


TIAGO, O MENOR Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62.


TOMÉ Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificaçã o (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sexta-Feira 13



Da mesma forma que muitas crenças, o medo da sexta-feira 13 não possui bases científicas. No entanto, o que é realmente estranho é que a maioria das pessoas que acredita que este é um dia de má sorte, não dá nenhuma explicação, lógica ou ilógica. Assim como a maioria das superstições, as pessoas simplesmente temem a sexta-feira 13, sem necessidade de explicação.

Porém, a superstição tem raízes profundas e convincentes, e as origens ajudam a explicar por que essa crença é tão difundida. Talvez você não tome precauções de segurança toda sexta-feira 13, mas você está totalmente imune à superstição? Se pudesse escolher, você se casaria, começaria um novo trabalho ou compraria uma casa em uma sexta-feira 13? A maioria dos americanos não o faria, mesmo não dando muito importância para isso. Superstições dão um jeitinho de influenciar as pessoas quando elas se encontram vulneráveis emocionalmente.

Enganos na tradição cristã

O medo da sexta-feira 13 resulta de dois medos separados, o medo do número 13 e o medo das sextas-feiras. Ambos têm origem na cultura ocidental, particularmente na teologia cristã herética. Explicam que o treze é importante para os cristãos porque é o número total das pessoas que estavam presentes na Santa Ceia (Jesus e seus 12 apóstolos). Judas, o apóstolo que traiu Jesus, foi o 13º a chegar na festa. Os cristãos ficam com um pé atrás em relação às sextas-feiras porque Jesus foi crucificado em uma sexta. Além disso, alguns teólogos dizem que Adão e Eva comeram o fruto proibido em uma sexta-feira e que o Dilúvio também começou em uma sexta-feira. No passado, muitos cristãos jamais começariam um projeto ou uma viagem em uma sexta-feira, com medo de dar tudo errado desde o início.

Marinheiros são bem supersticiosos com relação a isso. Eles normalmente se recusam a ir pro mar em uma sexta-feira. Existe uma lenda que diz que, no século XIX, a Marinha Britânica encarregou um navio chamado de H.M.S. Friday (Navio de Sua Majestade Sexta-feira) com o intuito de acabar com a superstição. A marinha escolheu a tripulação em um sexta-feira, lançou o navio em uma sexta-feira e até escolheu um homem chamado James Friday (James sexta-feira) para ser o capitão. Em seguida, em uma manhã de sexta-feira, o navio saiu em sua viagem de estréia… e desapareceu para sempre.

Alguns historiadores dizem que a desconfiança dos cristãos com relação às sextas-feiras está, na verdade, ligada à antiga opressão da Igreja Católica a religiões e mulheres pagãs. No calendário romano, a sexta-feira era dedicada a Vênus, a deusa do amor. Quando os escandinavos adaptaram o calendário, deram o nome à sexta-feira (Friday) em homenagem a Frigg, ou Freya, deusa escandinava ligada ao amor e ao sexo. Estas duas fortes personalidades femininas já representaram uma ameaça ao cristianismo dominado por homens, teoricamente, e a igreja cristã difamou o dia que tinha o nome em homenagem a elas.

Isso também deve ter influenciado no medo do número 13. Dizia-se que Frigg sempre participava de encontros de bruxas, normalmente um grupo de 12, completando 13 participantes. Esta idéia pode ter sido criada pela própria Igreja Católica, mas é impossível checar as origens exatas da maioria dos fatos folclóricos. Uma lenda cristã parecida diz que 13 é mal visto porque significa o encontro de 12 bruxas com o diabo.

O número 13 também pode ter sido considerado pagão porque existem 13 meses no calendário lunar pagão. O calendário lunar também corresponde ao ciclo menstrual humano, conectando o número à feminilidade.

Outras tradições

O ponto de vista cristão a respeito da sexta-feira 13 é hoje o mais relevante, mas é apenas parte da tradição.

Alguns acham que a má reputação do número 13 vem da cultura antiga escandinava. Em sua mitologia, o adorado herói Balder foi assassinado em um banquete pelo perverso deus Loki, que invadiu a festa, que tinha doze pessoas, completando 13. Esta história e a história da Última Ceia levou a uma das mais fortificadas crenças relacionadas ao número 13: jamais faça uma refeição em um grupo de 13 pessoas.

Uma outra lenda significante é uma sexta-feira 13 que aconteceu na Idade Média. Em uma sexta-feira 13, em 1306, o Rei Felipe, da França (King Philip), prendeu os respeitados cavaleiros da Ordem dos Templários e começou a torturá-los, marcando a ocasião como o dia do diabo.

Tanto sexta-feira quanto 13 já foram associados à pena de morte. Na tradição britânica, sexta-feira era o dia convencional para enforcamentos públicos e, supostamente, havia 13 degraus até a forca.

Conseqüentemente, o complexo folclore da sexta-feira 13 não tem muito a ver com os medos de hoje. O medo tem mais a ver com experiências pessoais. As pessoas aprendem muito cedo que a sexta-feira 13 é um dia de má sorte, por qualquer que seja o motivo, e tentam achar evidências de que a lenda seja verdade. Logicamente, a evidência não é difícil de ser encontrada. Caso você se envolva em um acidente de carro em uma sexta-feira 13, perca sua carteira ou até derrame café, provavelmente o motivo vai ser o dia. Mas, pensando bem, coisas ruins, grandes ou pequenas, acontecem todo o tempo. Quem procura acha, então se você procurar por má sorte em uma sexta-feira 13, já sabe o que vai acontecer.

O Natural e o Sobrenatural

O natural está cheio de sobrenatural. Cada nascer do sol é um milagre como do mesmo modo cada nascimento. Onde ficam as fronteiras entre o natural e o sobrenatural? É a nossa condição humana presente que nos impede de perceber a presença constante do sobrenatural.

Por muito que a ciência se desenvolva, ela só nos levará a vislumbrar cada vez mais a realidade do quanto o sobrenatural invade o natural, ou de como não podemos compreender o natural sem o sobrenatural. Do meu ponto de vista, a ciência não converte o sobrenatural em natural, nem o natural em sobrenatural, mas mostra-nos como um e outro se sobrepõem e interpenetram, da mesma forma como a fé.

Pela fé entendemos a presença ativa de Deus em cada partícula da nossa essência e existência. A terra está cheia da glória de Deus. A espiritualidade cristã exulta em adoração e louvor pela e na graça de Deus a nosso favor.

A vida é um mistério quando a olhamos a partir da existência de Deus e um absurdo quando a perspectivamos a partir do cepticismo ou da negação de Deus. Não existimos por nós mesmos. Não nos fizemos a nós próprios. Dependemos a cada instante de Alguém que está acima de nós. Tudo o que podemos fazer ou dizer, do que podemos sentir ou imaginar, toda a nossa criação e invenção depende da própria existência que não está nas nossas mãos.

A Bíblia como Palavra de Deus é a revelação através da qual podemos entender o suficiente acerca da dimensão sobrenatural e da sua relação com o natural.

Deus é o Criador de todas as coisas. O natural é criação divina, da mesma forma como o sobrenatural pode ser manifestação divina.

Pelo evangelho entendemos que Deus entrou em contato direto com a nossa realidade, ou seja, que Deus se fez homem. O transcendente ocupou o imanente. O divino visitou o humano. O Criador tomou a forma da criatura. O eterno invadiu o tempo. O céu chegou à terra. O Senhor tornou-se servo.

O que vai além do nosso entendimento pode ter a sua origem em Deus como pode ter a sua manifestação em agentes criados como são os espíritos malignos, criados por Deus e que se rebelaram contra Ele.

Por esta Palavra sabemos que Deus é soberano e que o mal por Ele permitido foi por Ele destruído pela cruz e pela ressurreição de Jesus Cristo. Esperamos “novos céus e nova terra”.

Só a aceitação humilde e simples do relato divino nos permite conhecer o que existe para além da nossa capacidade de perceber por nós mesmos. Existe hoje uma tendência de negação da operação do que a Bíblia designa de demônios. Negar esta realidade é pôr em causa a verdade bíblica. Diante da Bíblia nada temos a temer porque em Deus estamos seguros e protegidos. “Se Deus é por nós, quem será contra nós” (Romanos 8:31). O diabo existe bem como os demônios, mas não são divinos. O cristianismo não é dualista. No nome de Jesus, mediante a vida daqueles que efetivamente n’Ele vivem, como aconteceu com o apóstolo Paulo, são repreendidos e expulsos.

A espiritualidade bíblica e cristã consiste essencialmente numa relação pessoal e íntima com o Criador de todas as coisas através de Jesus Cristo, o Seu Filho, Deus encarnado, Deus conosco.

A espiritualidade cristã lida com o que somos, antes do que fazemos, sentimos e temos.

Ser cristão é antes de tudo o mais uma mudança no interior da pessoa. “Nascer de novo” é a forma pela qual Jesus Cristo o designou (João 3:1-15). O apóstolo Paulo falou de ser uma nova criação e ser uma nova criatura (2 Coríntios 5:17). Esta nova essência é criada pelo Espírito de Deus. Este mesmo Espírito de Deus nos faz crescer e desenvolver na nova vida originada em Cristo.

A superstição está voltada para a manipulação do divino a partir da idéia de que através de sacramentos, liturgias, elementos e fórmulas os desejos e as ambições humanas são concretizados. A tentação original tanto de Lúcifer como de Adão e Eva de serem iguais a Deus ou de se colocarem acima de Deus tem eco na superstição.

Pela superstição o homem por um lado pensa conseguir levar Deus a dar resposta aos seus desejos, por outro exprime temor e medo perante as manifestações naturais.

Através da fé que nos vem pela Bíblia em Jesus Cristo o medo é lançado fora. Nada há para temer quando focamos a nossa atenção no Deus criador e redentor. Tudo está nas mãos de Deus. Ele é soberano. Nada do que acontece foge à Sua providência e permissão. É Deus e não a criação que recebe a nossa atenção e dependência. A criação fala-nos do Criador, do Seu desígnio e propósito, do Seu poder e amor, mas não se confunde com ela. Deus não é uma força cósmica. Deus é pessoa.

Práticas que envolvem o uso de elementos naturais como portadores de poderes sobrenaturais são alheias ao Evangelho de Jesus Cristo.

Normalmente a cultura supersticiosa é facilmente aliciada pela mercantilização da fé. Os dons de Deus não se compram nem se vendem. A graça é pela graça. Comercializar as dádivas divinas é uma afronta que deve ser claramente denunciada e repudiada.

O cristianismo apresenta-nos um projeto integral: espírito, alma e corpo; tempo e eternidade; terra e céu; passado, presente e futuro; indivíduo, sociedade, família e humanidade.

Através da Bíblia acreditamos que Jesus Cristo continua a perdoar, reconciliar, salvar, libertar e curar, animando e motivando a pessoa a interessar-se pelo seu próximo.

A Igreja cristã tem como propósito viver e apresentar esta integridade de vida. Cura para o espírito, a alma e o corpo; reconciliação com Deus, o próximo e nós mesmos; viver com determinação e expectativa “os novos céus e a nova terra em que habitarão a justiça para todo o sempre”.

Textos Sugeridos: João 20:19, Mateus 28:1-10, Atos 19:11-20, Romanos 8:1-17, Gálatas 5:16-26

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Abisai, Onde Encontrar?

Gosto muito de Davi. É um dos meus personagens favoritos do Antigo Testamento. Isso por que sua história não omite seus sucessos e seus fracassos e em todos os episódios de sua vida encontramos lições preciosas. Detenho-me aqui num momento curioso, registrado em 2 Samuel 21.15-17.
Davi guerreiro, entusiasmado, bravo, corajoso, toma posição à frente de seus soldados e vai à luta contra os filisteus: não era uma batalha fácil, e homem de Deus se esgotou. Davi se cansou e, enquanto ainda ofegava, o gigante Isbi-Benobe procurou feri-lo. Na situação em que Davi se encontrava, nem seria necessário usar a lança de 300 siclos de cobre. Bastava um golpe com a espada virgem do gigante.
Davi morreria, sem escapatória. Foi aí que Abisai entrou em cena. O amigo de Davi protegeu o Rei matando o gigante. Tal episódio me faz refletir um pouco sobre nossa jornada ministerial. Por vezes somos desafiados em batalhas tão sombrias que nos deixam exaustos. Isso mesmo! Não somos robôs, por isso nos cansamos. O ativismo nos cansa, a correria, as pressões e até mesmo os cultos nos cansam em algum momento. É impressionante como em nosso cansaço os discípulos de Isbi-Benobe aparecem.
Eles se proliferam em velocidade assustadora. Pessoas que querem se aproveitar da nossa fragilidade para minar nossa estrutura. É muito mais fácil encontrar um Isbi-Benobe que um Abisai. A batalha nos mostra o quanto precisamos de amigos. Não podemos nos isolar em nossos gabinetes, nos fechar no nosso “mundo santo” e viver esta individualidade bruta que insiste em caracterizar nossa geração.
Precisamos de Abisai, pois Isbi-Benobe já o temos em fartura. A “espada virgem” do inimigo está bem ali, nos cercando, aguardando nosso momento de fragilidade, aquele momento em que nada podemos fazer senão nos render ao pecado. “O perigo mora ao lado”. Isbi-Benobe procura com insistência “apagar a lâmpada de Israel”. Se muitos pastores tivessem um Abisai ao lado, certamente não teriam sido surpreendidos pelo inimigo. Sei de homens de Deus que se expuseram ao fracasso por não terem ao lado alguém que lhe ajudasse, lhe protegesse.
As vezes a nossa vaidade pastoral é que nos afastam dos sinceros Abisais. Precisamos cultivar em nossos relacionamentos amizades que nos ajudem a atravessar os momentos críticos. Não podem ser amizades que nascem do dia pra noite. São amizades cultivadas ao longo de vivências. Procure ao seu redor identificar seus verdadeiros Abisais. Talvez você tenha mais de um, ponto pra você! Mas se não tiver algum, procure imediatamente construir relacionamentos que lhe transmita segurança.
Cerque-se de pessoas honestas, sinceras e também corajosas. Amigos que não estão interessados nos favores que poderão usufruir desta amizade. Antes, devem ser amigos que estejam aptos a te socorrer em qualquer instância. Amigos de verdade. Ainda existem “Abisais”, e eles podem estar tão perto quanto longe. Cabe-nos convocá-los para estar conosco na peleja.

Os Judeus e Jesus

Na terra de Israel, num determinado dia em que ninguém estava alerta, surge a assombrosa notícia de que em Belém da Judéia nascera um menino todo especial, chamado Jesus.
E a notícia causa tanto maior espanto, quanto era certo haver testemunhas de que um anjo do Senhor descera lá dos céus a anunciar aos pastores que guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite que na cidade de Davi, havia nascido o Salvador, que é Cristo, o Senhor - o Messias prometido aos israelitas.
E o anjo deu-lhes um sinal, dizendo: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens.
A presença desse menino mostrara-se de tal maneira prodigiosa logo de início, que a simples notícia de seu nascimento pusera o rei Herodes em pânico e toda a Jerusalém com ele.
Sem que os judeus se dessem conta, tinha nascido verdadeiramente o Messias que lhes fora prometido pelos profetas, desde Moisés a Malaquias.
Esse menino assim tão prodigioso cedo começou a não ser compreendido.
Quando já tinha doze anos, por conseguinte, um rapazinho já crescido, seus pais o encontraram no Templo no meio dos doutores da lei.
Depois de algumas palavras de reprovação da parte de sua mãe, por Ele ali ter ficado sem lhes dizer palavra, Jesus respondeu: Não sabeis que me convém tratar dos negócios do meu Pai? E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.
Entretanto, quando Ele, aos trinta anos, se apresentou publicamente perante os judeus, o seu povo, os seus não O receberam.
Ali estava verdadeiramente o Messias!
Contudo, o Messias que os judeus aguardavam era todo diferente daquele que agora se lhes apresentava. Eles não estavam interessados em um libertador de ordem puramente espiritual.
Queriam um libertador que se apresentasse com as características de um Ciro, de um Josué, de um Sansão, de um Nabucodonosor, ou ainda de um Pompeu. Um homem destro na guerra e corajoso, capaz de vencer todos os impérios da terra, sem que alguém mais pudesse levantar a cabeça debaixo do seu domínio.
Quanto a Jesus, os judeus nenhuma beleza viram nele para que o desejassem.
Primeiro, o Messias que se lhes apresentava nascera numa manjedoura onde animais mal-cheirosos eram alimentados, quando aquele por quem esperavam deveria nascer infalivelmente num palácio real rodeado de pompas e de honras, e nunca duma forma assim desprezível - numa estrebaria.
Em segundo lugar, quando menino, brincara com e como qualquer garoto de rua, e não num jardim dum palácio, com aios escolhidos a vigiá-lo.
Depois, quando se apresentou publicamente aos judeus, a sua mensagem dirigida a todos, incluindo uma classe sacerdotal que se fazia passar por muito santa, era esta:
VINDE A MIM... Expressão que os judeus religiosos tomaram como uma afronta atrevida.
E por cima de tudo isto, em vez de se dirigir aos doutores da lei e aos escribas e fariseus, fez-se rodear dum grupo de doze discípulos escolhidos entre a "ralé", o povo humilde, incluindo pescadores, e até mesmo de um publicano (um odiado cobrador de impostos).
E não gostavam do que ouviam da boca de Jesus, que lhes dizia:
Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Eu e o Pai somos um.
Ora, se o testemunho que Jesus, humanamente, podia dar de si mesmo não agradava aos judeus, quanto mais dizer: Eu e o Pai somos um. Isso não podia ser tolerado e nem aceito. Isto equivalia a fazer-se igual a Deus!
Que blasfêmia! Por isso, mais uma vez pegaram em pedras para o apedrejarem.
Isto fala-nos da maneira como Jesus era escutado pelos cabeças religiosos judeus; ainda que muitos dentre o povo o ouviam com agrado.
Todavia, seu ministério provou ser poderoso e bom, desde o princípio até o fim.
Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama corria por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos... e ele os curava. E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.
Se, por um lado, os dirigentes do povo rejeitavam Jesus e a sua palavra, multidões de povo humilde, beneficiadas por seu poder, o seguiam atraídas pela sua presença.
Mas isso não é tudo. Por duas vezes a multidão que o seguia não tinha comida para se alimentar, e havia muito tempo que não comia, pois a sua palavra era tão doce aos corações sedentos de amor e compaixão, que as pessoas preferiam ouvi-lo e segui-lo a irem em busca de alimentos para matar a fome.
Então, em ambas as ocasiões, Jesus tomou os poucos pães e peixes que foram achados na posse de alguém entre a multidão e, depois de os ter abençoado, partiu-os e ordenou aos seus discípulos que distribuíssem aquele alimento pela multidão que, segundo a ordem emanada de Jesus, se havia assentado ordenadamente sobre a relva. E as milhares de pessoas que foram alimentadas por aqueles poucos pães e peixes ficaram fartas e ainda sobejou em abundância.
Mas Jesus também ressuscitou mortos! - o filho da viúva de Naim (cidade onde ocorreu o milagre), a filha de Jairo, e a Lázaro (irmão de Marta e Maria).
Estes feitos de Jesus apavoraram de tal maneira os principais dos sacerdotes e os fariseus, pois receavam perder as suas posições recebidas das mãos dos dominadores do povo, que logo formaram conselho e disseram: Que faremos? porquanto este homem faz muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação. E dali em diante planejaram matá-lo.
Ora, esta conjuração dos judeus contra Jesus veio a produzir os efeitos mais extraordinários e funestos que alguma vez tiveram lugar na história dos filhos de Israel e bem assim na história da humanidade.
Porquanto aquele homem que só tinha feito o bem a todos quantos tinham vindo a ele, sem exceção de pessoas ou níveis sociais, veio a ser crucificado e morto, como se tratasse de um malfeitor!
Todavia, o homem que dissera a Marta - Eu sou a ressurreição e a vida - confirmou definitivamente estas suas palavras, quando, ao terceiro dia após a sua crucificação, ressuscitou de entre os mortos.
Os judeus, porém, ludibriados e cegamente acorrentados pelos sacerdotes e príncipes do povo, não creram na ressurreição de Jesus e, implicitamente, também não o reconheceram como o Messias que esperavam.
E nesta sua cegueira espiritual, tinha já acontecido um ato do julgamento de Jesus, que os mesmos judeus haviam ditado contra si e seus filhos esta horrível sentença! - O SEU SANGUE CAIA SOBRE NÓS E SOBRE OS NOSSOS FILHOS - e foi assim que os judeus, com exceção de um pequeno número, rejeitaram o seu Messias.
Jesus iniciara o seu ministério terreno, dizendo ao povo que o escutara: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
A sua Igreja, por sua vez, não dirigida por Pedro (como alguns falsa e erroneamente ensinam), nem por qualquer outro homem, mas tão somente pelo Espírito Santo que estava em Pedro (e nos demais discípulos) dizia a quantos ouviam a sua mensagem: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus, para perdão dos pecados; e muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos.
Aconteceu, porém que, do mesmo modo que Jesus fora rejeitado e perseguido, também os seguidores e continuadores da sua obra foram rejeitados e perseguidos. A cegueira dos judeus que rejeitaram a Jesus foi tão grande, que tudo entre eles se passou como que se o Messias não tivera vindo! Jesus veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Apresentação do Grupo de Musicalização da Igreja Missão Colheita


Este Foi o 2º Ano em que o Grupo de Música da Igreja se Apresenta ao público no Festejo Natalino do Município de Benevides.




Caso Você não Lembre, no Ano de 2010


"Até Aqui nos Ajudou o Senhor"



sábado, 7 de janeiro de 2012

Atravessando Um Deserto

Abrindo nossa Bíblia no evangelho segundo escreveu São Mateus no quarto capítulo, lemos nos dois primeiros versículos: "Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo". Essa expressão indica que era da vontade de Deus que Cristo, agora plenamente cônscio de sua filiação única, bem como de seu chamamento para ser o Servo ideal de Deus, fosse tentado a ser desobediente às implicações dessa vocação e, vencendo essa tentação, estivesse capacitado a entrar num ministério que teria como clímax a sua obediência até a morte na cruz.

Deus também muitas vezes nos conduz ao deserto. Ele pode ser a representação de uma demissão; de uma reprovação no vestibular; do fim de um noivado; da sentença de divórcio; da decretação de uma falência irreversível; do diagnóstico médico que nos desengana ou de qualquer outra frustração a que os mortais estão sujeitos.

Muitos homens da Bíblia tiveram que ir ao deserto: Moisés ficou lá quarenta anos (At 7:23,29,30). Paulo também sentiu o seu calor e a sua solidão e foi lá onde pôde reconstruir sua teologia (Gl 1:17). Malcom X, o famoso nacionalista negro dos anos setenta, encontrou em uma cela de penitenciária o lugar que o fez um dos fenômenos intelectuais de sua geração, através do que leu e escreveu nesse deserto pessoal.

Efetivamente, como filhos de Deus, embora, a princípio, não conseguimos entender totalmente a vontade do Pai, somos abençoados quando somos conduzidos pelo Senhor para o deserto pessoal. Podemos refletir em pelo menos três conseqüências disso em nossa vida.

NO DESERTO ENCONTRAMOS A NÓS MESMOS
O que sou, é difícil dizer até não saber onde estou. São nas situações desérticas da existência que os problemas, as crises, as provações se instalam em lugares, estados ou condições que nos levam a nos sentirmos sós, indefesos, abandonados. Daí é que podemos ter uma verdadeira consciência de nossa identidade. É no deserto que podemos nos conhecer profundamente. Não há para quem olhar no deserto - nós mesmos é que somos objeto de nossa análise. Assim, podemos nos conhecer mais.

Nessa condição de autoconhecimento, refletimos sobre os motivos que nos tem trazido até ali. Por que estamos no deserto? Pela nossa insensatez? Pela nossa desobediência? Por que Deus nos quer aperfeiçoar? Por que o Espírito Santo quer ter mais comunhão conosco? Por que Deus apaixonado por nós quer que digamos a Ele o quanto O amamos? O certo é que, quando nos quebrantamos, Deus nos revela o porquê do deserto. Daí, podemos escolher as metas corretas para nossa vida.

Nós nos redescobrimos no deserto. A existência passa a ser percebida com um verdadeiro sentido de ser. É nessa situação que podemos estabelecer um propósito para vida. No deserto, Cristo teve avivada a consciência de ser Ele o Filho de Deus. Isso implicava em assumir o motivo de Sua encarnação, o Seu único propósito: a salvação de milhões de seres humanos - a cruz. Nas situações desérticas nós também passamos a priorizar nossas metas, tendo a convicção profunda de vivermos para a glória de Deus, "porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente; amém. (Rm 11:36).

NO DESERTO ADQUIRIMOS CAPACIDADE ESPIRITUAL
No deserto pessoal, capacitamo-nos para resolver problemas mais ou menos semelhantes aos que Satanás apresentou a Jesus.

As tentações querem fazer com que usemos nossa vida para nossos próprios propósitos. Quando somos tentados, somos forçados a nos comprometermos unicamente com nossas metas. Além disso, as situações tentadoras da vida quer até mesmo nos impedir de examinar e reavaliar nossos propósitos.

Essa é a tônica desse mundo secularizado e materialista que vivemos. O "curso desse mundo" quer nos fazer pensar de modo exagerado somente em nossa posição, em nossa comida, em nossa roupa, em nossos bens, enfim, quer nos encapsular em nosso próprio egoísmo. Mas, é no deserto que recebemos virtude do Espírito Santo para percebemos que somente seremos realizados de fato se tivermos os mesmos propósitos de Jesus - servir à vontade de Deus e ao Seu reino.

Quando estamos no deserto, Deus nos revela que as tentações são um exercício necessário para a maturidade emocional e espiritual. Somente tem uma vida de vitória quem tem esperança em Deus. É falsa a idéia popular de que "a esperança é a última que morre". Para quem entende o significado espiritual dos desertos a que estamos sujeitos a esperança jamais se extingue. Por isso mesmo tal pessoa jamais estará totalmente livre dos desertos. Eles fazem parte do processo de conquista da esperança: "...a tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança; e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5:3-5).

NO DESERTO NOS FIRMAMOS NO CHAMADO DE DEUS
Quando estamos no deserto a força das circunstâncias, condições e o estabelecimento de prioridades significativas para nossa vida espiritual nos leva a renovarmos nossa vida. Assim, o deserto que a princípio seria um lugar de exaustão e queda passa a ser um ambiente onde o verdadeiro sentido da vida é valorizado. Dessa forma, reconhecemos nossa identidade como filhos de Deus.

Com dois ataques, Satanás quis criar uma crise de consciência em Jesus a partir da conjunção condicional "se", a motivadora de tantas dúvidas: "Se tu és Filho de Deus..."; "se tu és Filho de Deus...". Como Jesus, devemos ter bem nítido a verdade de que somos filhos de Deus, em quem o Pai tem muito prazer. O Espírito que impeliu o Salvador ao deserto é o mesmo que "testifica com o nosso espírito que nós somos filhos de Deus" (Rm 8:16).

O resultado desse testemunho do Consolador é que a consciência profunda de sermos filhos de Deus nos leva a rendermos nosso ser a vocação que o Senhor nos tem dado. No deserto pessoal, a convicção do motivo de nossa chamada para o Reino de Deus se torna viva em nosso coração. Daí, louvamos a Deus sabendo que as crises nos direcionam a firmarmos o chamado de Deus para nossa vida.

Quando assim, fazemos nocauteamos Satanás como Jesus o fez, isto é, usando a Palavra da Verdade. No deserto pessoal aprendemos a silenciar Satanás com a Espada do Espírito. Isaías declara que Jesus "com o sopro dos seus lábios matará o ímpio" (Is 11:4). Esta profecia foi parcialmente cumprida ao derrotar Ele o maligno com um bombardeio de referências bíblicas. "Está escrito!". Esta é a forma de nós, seguidores de Cristo, afugentarmos o enganador. É perigoso considerar argumentos, por mais plausíveis e sutis que sejam, contra um claro dever. "Está escrito" - é a nossa segurança. "Com o sopro dos seus lábios", o cristão afugentará o inimigo, se o que disser for Palavra de Deus. "E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e a palavra do seu testemunho" (Ap 12:11).

Portanto, se você está no deserto dê glória a Deus, pois no deserto: Você pode encontrar-se consigo mesmo; você irá aprender a vencer tentações!; você vai ter uma forte consciência do porquê da sua vida!


_"Eu Também sou filho de Deus"

Quem sabe você já não tenha ouvido ou até mesmo falado a Frase acima, não é ?
Mas o que nos condiz a Bíblia?!
Deus é o Criador de todas as coisas, Criador dos homens e de tudo que há no Universo. Logo, os homens são CRIATURAS DE DEUS. Os homens somente passam à condição de FILHOS DE DEUS quando nascem de novo, ou seja, quando se arrependem de seus pecados e os deixam, crêem no Senhor Jesus e O aceitam como Senhor e Salvador:


"Mas a todos os que O receberam, aqueles que crêem no Seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, filhos nascidos não do sangue, nem da vontade do homem, mas de Deus(Jo 1.12-13; Mt 5.9; 5.45; Rm 8.14; 1 Jo 3.1).


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Campanha de Daniel - "A Quebra das Maldições"

Estamos em Plena Campanha de Jejum e Oração, Começou Dia 01 de Janeiro de 2012 e Termina 01 de Fevereiro de 2012.

É uma Campanha de Quebra de Maldições. Todos os Dias a Igreja Missão Colheita no Brasil se Reúne para Realizar o Culto de Campanha, com muita Oração, e a Realização de um Santo Jejum Todos os Dias. Você pode nos enviar o Seu Nome, ou o Nome de um Familiar seu, pode pedir oração por Cura, Libertação ou Transformação. Envie seu Email para igrejamissaocolheita@gmail.com. Participe desta Corrente de Fé.

Atenciosamente,
Pastor Fernando E. da Costa Junior

Casamento - Quando Um Desastre Está Por Perto


O grande desafio na vida de muitos casais e justamente ate que ponto conseguirão no decorrer dos anos quebrarem as rotinas, ou seja os altos e baixos que interferem nos relacionamentos. Para a maioria das pessoas trocar o cônjuge por outro, parece ser a melhor opção uma vez que as possibilidades de se entenderem tornam-se remotas e escassas. O fato e, que trocar de mulher ou de marido, nunca foi e nunca será uma boa opção, visto que com o tempo os mesmos ou outros problemas maiores, darão margens para desentendimentos.


O que fazer então quando o amor estiver dando sinais de esfriamento, colocando em risco a união e o amor do casal?


1.Enfrentar os problemas, de frente, sem rodeios.
Eu particularmente não conheço nenhum casal que não tivesse problemas de relacionamentos. Fatalmente os desentendimentos afetarão mais dias ou menos dias a vida do casal em proporções menores ou maiores dependendo da situação. Fugir do problema ou deixar sempre para depois, como que ignorando o mesmo, pode aumentar o sentimento de impossibilidade de solução. Por isso enfrentar de frente, olho no olho e necessário. Conversar sobre os motivos que os levaram ao desgaste emocional parece ser por demais evidente e apropriado para cada tipo de conflito.


2.Entender a diferença que existe entre emoções e decisões pode servir de ajuda.
Existem relacionamentos que infelizmente estão alicerçados no emocionalismo. Todas as ações pertinentes, individuais ou coletivas são baseadas somente no estado emocional. E sabemos que não podemos e nem devemos confiar em nossas emoções, porque as mesmas deixam a desejar. Quer ver alguns exemplos: Você lembra da sua época de namoro no tocante ao tempo que vocês gastavam juntos. De fato a prioridade era ficar juntos se curtindo não e mesmo? O que aconteceu depois do casamento, aquele frenesi ainda permanece? Os beijos apaixonados ainda estão em evidencia ou simplesmente com o tempo foram diminuindo ate chegar quem sabe as bitocas ou nem isso. E com relação a pratica do sexo? No inicio do casamento era todo dia, depois 5 vezes por semana, depois 3, 2, 1 vez por semana. E hoje você nem se lembra quando foi a ultima vez?


Mas afinal, o que gera esta disparidade, que muitas vezes nem paramos pra refletir? A parte emocional que todo ser humano tem e que esta em evidencia, as emoções, precisam ser acompanhadas de boas decisões, de boas escolhas. São boas escolhas que geram boas emoções, e não vice-versa. De fato você deve começar o seu dia trabalhando a sua mente na direção destas escolhas. O seu relacionamento conjugal vai melhorar, quando você entender que parte do sucesso do mesmo, esta em como administrar suas emoções em função de boas escolhas. Em outras palavras, a cada dia você escolhe amar sua esposa, seu marido e quando você faz isto confiando em Deus, o emocional estará agindo a favor de vocês e o amor aquecerá novamente se ele estiver a desejar.


Para o homem:
Veja bem. Você pode escolher:

Amar a sua esposa cada dia, dizendo-lhe com sinceridade frases de efeito do tipo:
Eu amo você querida
Você e especial para mim


- Não criticar nenhuma parte do seu corpo e nem ressaltar a sua idade.
- Ajudá-la sempre que puder nos serviços de casa
-Ajudá-la com os filhos: Levando-os a escola; Examinando tarefas; Levando para passear, etc.
- Não anti-patizá-la com comparações em relação a outras mulheres
- Mandar-lhe esporadicamente flores com declarações amorosas
- Respeitar os seus momentos tediosos, principalmente em períodos de menstruação, onde a mulher fica mais nervosa.
- Em todo e qualquer lugar ter olhos sempre para ela.
- Não interferir quando a sua esposa estiver disciplinando ou chamando atenção dos filhos
- Na pratica de relações sexuais ser carinhoso e compreensível para não machucá-la.
- Elogiá-la todos os dias
- Evitar de levantar a voz e tratar os problemas sem agressões verbais e muito menos físicas.
- Nunca mentir. Falar somente a verdade.
- Pedir perdão todas as vezes que errar contra ela.
- Respeitar a sua individualidade.
- Não bancar o marido ciumento, criando situações constrangedoras no relacionamento.
- Arranjar tempo de qualidade para saírem juntos.
- Orar por ela e com ela todos os dias.


Para a mulher :Veja bem. Você pode escolher:


- Respeitar as decisões de seu marido, mesmo que alguns delas não sejam lá muito boas.
- Deixar de criticar ou falar mal dele com a sua família, vizinhos ou amigos.
- Bons momentos para praticar o sexo, sem pressa, e sem cobranças quando ele a procura.
- Ter como meta permanente, viver dentro do orçamento da família.
- Estar do lado dele, nos momentos difíceis da vida.
Não interferir quando o seu marido estiver disciplinando ou chamando atenção dos filhos
- Não se opor as suas cariciais românticas, antes, durante e depois dos momentos de relação sexual.
- Evitar de levantar a voz. Tratar os problemas sem agressões verbais e muito menos físicas.
- Nunca mentir. Falar sempre a verdade.
- Pedir perdão todas as vezes que errar contra ele.
- Evitar de ser uma mulher ciumenta.
- Arranjar tempo de qualidade para saírem juntos.
- Escolher os melhores momentos para apresentar os problemas caseiros.
- Respeitá-lo na sua individualidade
- Orar por ele e com ele todos os dias.


Quando ambos procurarem fazer boas escolhas, com certeza as emoções entrarão em cena para tornar o casamento cada vez mais forte, saudável e duradouro.

Lembre-se: Boas decisões, boas escolhas diárias, boas emoções que solidificam o casamento.